#DondocaResenha.
Bilhetes de Ódio ǁ Vi Keeland e Penelope Ward ǁ Editora Charme ǁ Pág.344.
Neste enredo, vamos
conhecer dois corações igualmente quebrados, mas cada um, com uma perspectiva
do futuro diferente, onde o destino resolveu colocá-los lado a lado, e assim,
testar fé do ser humano no amor verdadeiro e incondicional.
Charlotte é uma
mulher adulta que, agora, está amargando a dor da traição e o desemprego num
brechó, em uma área nobre de Nova York.
Tentando se
livrar do seu vestido de noiva para conseguir uma grana, ela se depara com
outro vestido de noiva que, segundo ela, “era o vestido”; sem resistir à tentação,
Charlotte prova o vestido e, como dizia a tradição, preso no forro do vestido,
havia um bilhete azul, com o mais romântico recado de amor, que ela poderia ter
visto em toda sua vida.
Reed é um homem
sério, que trabalha no ramo de administração e corretagem de imóveis do mais
alto padrão.
Embora, ele seja
um homem cheio de adjetivos da mais alta conta, atualmente, ele também está com
seu coração partido, pois ao ser diagnosticado com esclerose múltipla, sua
noiva simplesmente o abandou, alegando não estar preparado para esse fardo.
Reed, sabia da
gravidade de sua doença e o que isso representava a longo prazo, contudo, ele
não alimentava raiva da sua ex, no fundo, ele também não gostaria de ser um
problema para ninguém no futuro e, por conta disso, ele criou inúmeras barreiras
para se proteger e, eventualmente, qualquer coração desavisado.
Porém, a vida tinha
outros planos para os dois que, depois de se conhecerem de uma forma muito
divertida, ela descobre que Reed é o seu atual chefe, e os bilhetes que ele
deixava para ela, não tinha nada de romântico.
Aí, gente, pode
duas autoras, nos tocar emocionalmente, da mesma forma que nos faz rir, pois bem,
é assim que acontece quando Vi e Pen se juntam.
Nunca, um enredo,
que começou de forma trágica e cômica, poderia ter tantas reviravoltas; com
problemas e situações realistas, acompanhamos o desenvolvimento dos personagens
e tudo que os levou até aquele momento.
Apesar, do livro
ter uma carga de drama maior do que eu esperava, cenas e diálogos ácidos, entre
Reed e Chelotte, deram a leveza necessária que a trama precisou, ela é doidinha
de pedrinha, igualzinha à mim.
Reed é um
princeso, com um coração enorme, as barreiras, criada por ele, nunca foi
pensando nele, e sim, em proteger o próximo; mas, ele me irritou um tiquinho!
Contudo, foi
Charlotte que me deu tremenda lição de vida, mostrando o que realmente importa,
mesmo nas piores situações, saber perdoar, valor familiar, amor-próprio e a
nunca desistir dos seus sonhos.
O sentimento
entre eles foi crescendo gradativamente, deixando o entendimento entre o casal
para os últimos capítulos, com pouquíssimas cenas quentes, mas que não deixou
nada a desejar.
Minha única
ressalva é que, embora autora não tenha se aprofundado muito, em um dos temas
abordados, a esclerose múltipla, eu gostaria de ter visto mais bilhetes,
afinal, esse é nome do livro, e só tiveram 5 no total, sim, eu contei, me
julguem, sou uma romântica incurável!
Então, se você
gosta de um romance com drama familiar e um amor incondicional, “Bilhetes de
Ódio” é entretenimento garantido.
Nenhum comentário